hoje. encontrei-te na minha pele, pela manha.
não disseste nada.
depois comecei a sentir-te as pulsações. e o sangue a passar-te nas veias.
ainda tinha o teu sabor na boca. e não dissemos nada.
permanecemos.
eu arrisquei-me e fui-te tocando a cara e beijando as mãos. dei-te ainda puxões nas orelhas. não gostas. mas gosto da tua cara de desagrado.
guardei os olhos.
tu ainda estavas lá. quieto.
vimos pela parede as pessoas que passavam.
escrevemos historias sobre elas.
acabam todos casados e felizes. e com filhos e animais.
e depois continuamos. calados.
segunda-feira, 21 de maio de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
amei o que escreveste aqui.
*
Enviar um comentário