Aquele que subiu mostrou-nos tudo o que os olhos viram.
O homem continuava de pé. e os olhos de pedra embargavam a poeira dos montes, o vinho a martelo. e a merda que limpava todos os dias, da mãe.
Continuou e.
Do alto de tudo foi mostrando onde as cadelas pariam filhos anonimos. onde as senhoras subiam. com cestos de vime. e carregos de lenha para os fogões de ferro fundido.
De mãos toscas e pretas, lascadas a seixos. e granitos que apareceram com as regras por ordem da segunda comunhão.
No topo do mundo os calos dos pais pareciam bonitos, como remendos a renda nas toalhas de domingo. mas na descida prenderam-nos o clarear das lagrimas e feriram-se nas lascas aparecidas de fúria. como caça galopante a espumar pela boca. sinos a rebate e ao despique do anuncio de tragédia.
O mundo continuava por la, a pairar no encanto das mouras escondidas nas silvas, das camponesas lesbicas e do sr homem que era laurindo, ao cimo.
(Que. fodido. continuava a limpar a merda da mãe)
2 comentários:
a maria manda-te um beijo. diz que tem um novo blog e que és bonito.
:D bem... olha, aqui está o texto. que maroto, a esconder as palavras.
abraço.
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